A pandemia de Covid-19 trouxe consigo a atenção redobrada nos cuidados com a saúde, que ajudam na prevenção e controle da doença. Dos considerados mais simples, atenção para a higiene pessoal, como lavar as mãos, e o uso de máscara em espaços públicos, recomendados a todas as pessoas.
Quando nenhum desses funciona e há contaminação, alguns grupos considerados de risco podem sofrer mais com o agravamento da doença por condições preexistentes associadas a doenças.
Termo recorrente nos noticiários, nas falas de especialistas e autoridades das áreas da saúde, a comorbidade já é comprovada como um dos fatores de risco para pacientes com coronavírus. Entenda mais nos próximos tópicos.
O que é comorbidade?
Por definição, as comorbidades ocorrem quando há associação entre duas ou mais doenças, ao mesmo tempo, em um paciente. No caso do coronavírus, doenças preexistentes como diabetes, hipertensão, asma e tuberculose estão entre as principais que podem afetar e agravar o estado de saúde de pacientes, levando à internação ou mesmo à UTI.
Diante dos sintomas conhecidos mais graves da Covid-19, como falta de ar e febre persistente, o mais indicado é buscar atendimento médico. E é neste momento que alguns pacientes têm descoberto a existência de comorbidades, segundo especialistas. O maior risco está justamente aí. A evolução da doença costuma ser mais grave nas pessoas sem diagnóstico prévio.
A combinação de diagnóstico precoce, acompanhamento médico e tratamento adequado para essas doenças consideradas comorbidades na Covid-19, é a maneira mais viável para controlá-las. Consultas de rotina e o check up médico anual, por exemplo, são extremamente importantes para que o paciente tenha conhecimentos e alternativas.
Comorbidades e grupo de risco
Pacientes com comorbidades são considerados grupo de risco da doença causada pelo Coronavírus, assim como idosos, fumantes e aqueles que são considerados imunodeprimidos, como os que estão em tratamento do câncer com quimioterapia ou que passaram por transplante de medula óssea.
Quando tratadas corretamente, as doenças consideradas comorbidades ao Coronavírus tem seus riscos reduzidos, como é o caso de ex pacientes oncológicos sem evidências de câncer ou de pessoas com HIV com carga viral indetectável.
A prevenção, até o momento, portanto, é a maneira mais viável para proteção de pacientes com comorbidades, tanto no tratamento das condições preexistentes quanto para a Covid-19.
Prevenção nos grupos de risco
Até que a imunização seja uma realidade através da vacina e o acesso pela população, prevenir a contaminação pelo novo coronavírus é a única maneira de manter pacientes do grupo de risco em segurança.
O vírus pode ser passado através de toque, por aperto de mão, em gotículas de saliva, por espirros, tosse, catarro, e ainda por objetos ou superfícies contaminadas com secreções de pacientes contaminados, sintomáticos ou não.
O isolamento social e a higienização constante das mãos e superfícies são as principais recomendações feitas por autoridades de saúde para prevenção de doenças. Pacientes em tratamentos de comorbidades devem ter atenção redobrada e continuar seguindo as orientações médicas.
Outra aliada indispensável para todas as pessoas é a a proteção facial com o uso de máscara. Saiba como utilizá-las corretamente.
Compartilhando informação visando a prevenção da saúde integral.