Os planos de saúde e convênios médicos existem em diversos formatos, com diferentes coberturas (nacional ou regional), valores, rede credenciada e afins. No momento de contratar, seja em planos individuais, familiares, em grupo ou corporativos, também é possível se deparar com a opção de coparticipação.
É importante entender o que é coparticipação antes de fechar qualquer contrato, já que as condições deste tipo de plano podem ser mais vantajosos, ou não, de acordo com o perfil do usuário, tanto em saúde como financeiramente.
Provavelmente você já sabe que um plano de saúde tem preços variáveis de acordo com a idade do usuário, possíveis doenças preexistentes, a cobertura desejada e as opções de internação entre apartamento e enfermaria.
A chamada rede credenciada, que é variável entre cada corretora e região, nada mais é do que a lista de hospitais, clínicas e laboratórios em que o paciente poderá ser atendido. Ela também é uma influência pesada no valor a ser pago mensalmente em um plano de saúde.
Nos próximos tópicos, conheça mais sobre a coparticipação e qual é sua influência sobre o plano contratado.
Plano de saúde com coparticipação
A coparticipação, segundo definição da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), é o “mecanismo de regulação financeira que consiste na participação do beneficiário na despesa assistencial a ser paga diretamente à operadora, em caso de plano individual e familiar, ou à pessoa jurídica contratante, em caso de plano coletivo, após a realização de procedimento”.
Ou seja, coparticipação é um formato de convênio em que parte dos procedimentos realizados é paga pelo paciente. Isso se aplica aos exames e às consultas, já que a internação, emergências e cirurgias continuam cobertos integralmente. Em 2019, foi estabelecido que o valor máximo a ser cobrado pelas empresas é de 40% do serviço prestado. Também existem procedimentos isentos de cobrança na coparticipação, como tratamentos de câncer, alguns exames preventivos específicos, a hemodiálise, exames de pré-natal e triagem neonatal, entre outros.
Como é o plano sem coparticipação?
Um plano sem coparticipação já cobre todas as despesas do paciente, sem necessidade de pagar parte do que foi utilizado. Esta é a única grande diferença entre um plano sem ou com coparticipação.
Com ou sem coparticipação: qual escolher?
Para além da diferença na cobertura e cobrança extra por procedimentos, o plano com coparticipação também tem parcelas mais suaves nos pagamentos mensais. O plano sem coparticipação é recomendado para quem não se importa em pagar um pouco mais caro e prefere ter cobertura total.
Já o plano com coparticipação é ideal para quem quer economizar e também não precisa de consultas e exames com frequência. Atenção também para as faixas etárias do plano, já que idosos podem não ser tão beneficiados pela coparticipação quanto os jovens adultos. Avalie estes pontos em todos convênios que consultar, e se possível faça uma pesquisa de valores praticados em cada procedimento para já ter uma estimativa sobre o seu orçamento.
O plano de saúde é um investimento, mas sabemos que nem sempre é viável arcar com os valores praticados. Se você não tem cobertura hoje, conheça as alternativas ao plano de saúde.
Compartilhando informação visando a prevenção da saúde integral.