Doença de Parkinson: entenda o que é, causas e tratamentos

15 de outubro de 2024
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Já imaginou acordar com um tremor incontrolável nas mãos e ter dificuldade para se levantar ou caminhar? Essa é a realidade de cerca de 1% da população mundial que convive com a Doença de Parkinson, segundo a OMS. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema. 

O Parkinson é um problema de saúde que afeta o cérebro e interfere nos movimentos das pessoas. É considerada a segunda doença degenerativa mais comum do sistema nervoso central, atrás apenas do Alzheimer.

Mas o que causa o Parkinson? Quais são seus sintomas? Existe cura?

Neste artigo preparado pelo time DrApp, entenda as causas, sintomas e os tipos de tratamento disponíveis. Veja também como a medicina moderna vem trabalhando para amenizar os efeitos da doença e proporcionar uma melhor qualidade de vida para os pacientes. 


O que é a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico que leva à degeneração de células do cérebro (neurônios), situadas numa região chamada substância negra

Essa degeneração causa uma queda na produção de dopamina, que é essencial para os nossos movimentos. 

Como resultado, surgem sintomas como tremores, rigidez muscular, movimentos lentos e problemas de equilíbrio. A fala e a escrita das pessoas que convivem com essa doença também é afetada. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu em 1988 o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, que é celebrado no dia 11 de abril. O objetivo é conscientizar a população sobre a doença e as possibilidades de tratamento. 

O que causa a doença de Parkinson?

Ainda há muito para ser descoberto sobre as causas do Parkinson, com muitas perguntas ainda sem respostas. 

Entretanto, a principal causa aceita é a degeneração das células da substância negra no cérebro, responsáveis pela produção de dopamina. Essa degeneração pode ser causada por:

  • Fatores genéticos: mutações em genes específicos aumentam o risco de desenvolver a doença;
  • Fatores ambientais: exposição a toxinas, pesticidas e traumas cranianos podem contribuir para a degeneração das células;
  • Envelhecimento: a idade é um dos principais fatores de risco, já que a maioria dos casos surgem após os 60 anos.

🩺Leia também: Saúde do idoso: conheça os cuidados essenciais

Qual idade inicia o Parkinson?

O Parkinson geralmente se manifesta após os 60 anos, com a idade média de início em torno dos 65 anos. No entanto, em cerca de 10% a 15% dos casos, a doença pode surgir antes dos 50 anos, o que é conhecido como Parkinson de início precoce.

Mas é importante ressaltar que a idade é apenas um fator de risco e não uma garantia de que a doença se desenvolverá. 

Além disso, existem pessoas com predisposição genética sem nunca apresentar sintomas, enquanto outras podem desenvolver a doença mesmo sem nenhum histórico familiar.

Quais os primeiros sinais do mal de Parkinson?

Idosa sentada com as mãos na cabeça

Os sintomas iniciais do Parkinson geralmente são sutis e progridem gradualmente ao longo do tempo. Alguns dos sinais mais comuns são:

  • Tremor nas mãos, geralmente em repouso;
  • Lentidão de movimentos (bradicinesia);
  • Rigidez muscular;
  • Desequilíbrio e quedas;
  • Alterações na fala e na escrita. 

Se você notar qualquer um desses sintomas, é importante consultar um neurologista para uma avaliação completa. O diagnóstico precoce é vital para iniciar o tratamento adequado e desacelerar a progressão da doença.

O que acelera o mal de Parkinson?

Alguns fatores como envelhecimento, genética e exposição a certas substâncias podem acelerar a progressão do mal de Parkinson. Ter estilos de vida estressantes e usar algumas medicações também podem influenciar a velocidade com que os sintomas se desenvolvem. 

No entanto, cada caso é único, e a taxa de progressão varia bastante de pessoa para pessoa. Inclusive, esse é um foco de pesquisa constante na comunidade científica. 

Como descobrir se uma pessoa tem mal de Parkinson?

Para descobrir se uma pessoa tem mal de Parkinson, é necessário que um médico especialista, geralmente um neurologista, realize uma avaliação clínica. 

Não há um teste definitivo para a doença, por isso o diagnóstico se baseia nos sintomas relatados pelo paciente e no exame físico. 

Os principais sinais incluem tremores em repouso, lentidão dos movimentos, rigidez muscular e alteração no equilíbrio. 

Para confirmar o diagnóstico, o médico realiza exames como tomografias por emissão de pósitrons (PET) e ressonâncias magnéticas (RM). 

O que fazer para evitar o Mal de Parkinson?

Não há métodos comprovados para prevenir o mal de Parkinson, mas algumas medidas podem potencialmente reduzir o risco ou retardar o início dessa – e de outras doenças. 

Entre essas medidas, podemos destacar a adoção de hábitos como manter uma dieta equilibrada rica em antioxidantes e praticar exercícios físicos regulares – que ajudam a manter a função neurológica. 

Além disso, ter boas noites de sono, evitar o tabagismo e o sedentarismo e controlar fatores de risco como hipertensão e colesterol alto pode ser benéfico. 

Doença de Parkinson tem cura?

Embora a ciência esteja há anos trabalhando ativamente em pesquisas aprofundadas, ainda não existe cura para a Doença de Parkinson. 

No entanto, há diversas opções de tratamento para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

É possível ter uma vida normal com Parkinson?

médica segurando mão de paciente

Embora a doença de Parkinson seja progressiva e possa impactar significativamente a vida de uma pessoa, muitos indivíduos conseguem manter uma boa qualidade de vida. 

Para isso, é necessário conseguir um diagnóstico precoce, seguir o tratamento adequado e seguir os ajustes no estilo de vida recomendados pelo médico especialistas.

Dessa forma, o avanço da doença é desacelerado e os sintomas permanecem gerenciáveis. 

Qual o melhor tratamento para o mal de Parkinson?

O tratamento medicamentoso é uma das principais formas de manejar o Parkinson, com o medicamento mais comum sendo a Levodopa, ou L-Dopa. 

Esse medicamento se converte em dopamina no cérebro, auxiliando na redução dos sintomas pela compensação da falta desse neurotransmissor. 

Já para casos específicos, o tratamento neurocirúrgico, como a estimulação cerebral profunda, é indicado para reduzir a rigidez e os tremores, sendo a opção cirúrgica definida pelo médico e o paciente.

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Conclusão

O Parkinson, doença neurodegenerativa progressiva, causa diversos desafios para os pacientes, seus familiares e profissionais de saúde.

Devido à ausência de uma cura, os avanços no tratamento medicamentoso e cirúrgico oferecem esperança e meios para gerenciar os sintomas. 

Por isso, o diagnóstico precoce, acompanhamento médico regular e adesão ao tratamento são vitais para controlar os sintomas e garantir a melhor qualidade de vida possível para os pacientes.

Para conferir outros conteúdos e aprender mais sobre a sua saúde, visite o blog completo do DrApp! 

Compartilhando informação visando a prevenção da saúde integral.

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