Doença de Parkinson: entenda o que é, causas e tratamentos

29 de abril de 2024
0

Já imaginou acordar com um tremor incontrolável nas mãos e ter dificuldade para se levantar ou caminhar? Essa é a realidade de cerca de 1% da população mundial que convive com a Doença de Parkinson, segundo a OMS. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema. 

O Parkinson é um problema de saúde que afeta o cérebro e interfere nos movimentos das pessoas. É considerada a segunda doença degenerativa mais comum do sistema nervoso central, atrás apenas do Alzheimer.

Mas o que causa o Parkinson? Quais são seus sintomas? Existe cura?

Neste artigo preparado pelo time DrApp, entenda as causas, sintomas e os tipos de tratamento disponíveis. Veja também como a medicina moderna vem trabalhando para amenizar os efeitos da doença e proporcionar uma melhor qualidade de vida para os pacientes. 


O que é a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico que leva à degeneração de células do cérebro (neurônios), situadas numa região chamada substância negra

Essa degeneração causa uma queda na produção de dopamina, que é essencial para os nossos movimentos. 

Como resultado, surgem sintomas como tremores, rigidez muscular, movimentos lentos e problemas de equilíbrio. A fala e a escrita das pessoas que convivem com essa doença também é afetada. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu em 1988 o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, que é celebrado no dia 11 de abril. O objetivo é conscientizar a população sobre a doença e as possibilidades de tratamento. 

O que causa a doença de Parkinson?

Ainda há muito para ser descoberto sobre as causas do Parkinson, com muitas perguntas ainda sem respostas. 

Entretanto, a principal causa aceita é a degeneração das células da substância negra no cérebro, responsáveis pela produção de dopamina. Essa degeneração pode ser causada por:

  • Fatores genéticos: mutações em genes específicos aumentam o risco de desenvolver a doença;
  • Fatores ambientais: exposição a toxinas, pesticidas e traumas cranianos podem contribuir para a degeneração das células;
  • Envelhecimento: a idade é um dos principais fatores de risco, já que a maioria dos casos surgem após os 60 anos.

🩺Leia também: Saúde do idoso: conheça os cuidados essenciais

Qual idade inicia o Parkinson?

O Parkinson geralmente se manifesta após os 60 anos, com a idade média de início em torno dos 65 anos. No entanto, em cerca de 10% a 15% dos casos, a doença pode surgir antes dos 50 anos, o que é conhecido como Parkinson de início precoce.

Mas é importante ressaltar que a idade é apenas um fator de risco e não uma garantia de que a doença se desenvolverá. 

Além disso, existem pessoas com predisposição genética sem nunca apresentar sintomas, enquanto outras podem desenvolver a doença mesmo sem nenhum histórico familiar.

Quais os primeiros sinais do mal de Parkinson?

Idosa sentada com as mãos na cabeça

Os sintomas iniciais do Parkinson geralmente são sutis e progridem gradualmente ao longo do tempo. Alguns dos sinais mais comuns são:

  • Tremor nas mãos, geralmente em repouso;
  • Lentidão de movimentos (bradicinesia);
  • Rigidez muscular;
  • Desequilíbrio e quedas;
  • Alterações na fala e na escrita. 

Se você notar qualquer um desses sintomas, é importante consultar um neurologista para uma avaliação completa. O diagnóstico precoce é vital para iniciar o tratamento adequado e desacelerar a progressão da doença.

O que acelera o mal de Parkinson?

Alguns fatores como envelhecimento, genética e exposição a certas substâncias podem acelerar a progressão do mal de Parkinson. Ter estilos de vida estressantes e usar algumas medicações também podem influenciar a velocidade com que os sintomas se desenvolvem. 

No entanto, cada caso é único, e a taxa de progressão varia bastante de pessoa para pessoa. Inclusive, esse é um foco de pesquisa constante na comunidade científica. 

Como descobrir se uma pessoa tem mal de Parkinson?

Para descobrir se uma pessoa tem mal de Parkinson, é necessário que um médico especialista, geralmente um neurologista, realize uma avaliação clínica. 

Não há um teste definitivo para a doença, por isso o diagnóstico se baseia nos sintomas relatados pelo paciente e no exame físico. 

Os principais sinais incluem tremores em repouso, lentidão dos movimentos, rigidez muscular e alteração no equilíbrio. 

Para confirmar o diagnóstico, o médico realiza exames como tomografias por emissão de pósitrons (PET) e ressonâncias magnéticas (RM). 

O que fazer para evitar o Mal de Parkinson?

Não há métodos comprovados para prevenir o mal de Parkinson, mas algumas medidas podem potencialmente reduzir o risco ou retardar o início dessa – e de outras doenças. 

Entre essas medidas, podemos destacar a adoção de hábitos como manter uma dieta equilibrada rica em antioxidantes e praticar exercícios físicos regulares – que ajudam a manter a função neurológica. 

Além disso, ter boas noites de sono, evitar o tabagismo e o sedentarismo e controlar fatores de risco como hipertensão e colesterol alto pode ser benéfico. 

Doença de Parkinson tem cura?

Embora a ciência esteja há anos trabalhando ativamente em pesquisas aprofundadas, ainda não existe cura para a Doença de Parkinson. 

No entanto, há diversas opções de tratamento para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

É possível ter uma vida normal com Parkinson?

médica segurando mão de paciente

Embora a doença de Parkinson seja progressiva e possa impactar significativamente a vida de uma pessoa, muitos indivíduos conseguem manter uma boa qualidade de vida. 

Para isso, é necessário conseguir um diagnóstico precoce, seguir o tratamento adequado e seguir os ajustes no estilo de vida recomendados pelo médico especialistas.

Dessa forma, o avanço da doença é desacelerado e os sintomas permanecem gerenciáveis. 

Qual o melhor tratamento para o mal de Parkinson?

O tratamento medicamentoso é uma das principais formas de manejar o Parkinson, com o medicamento mais comum sendo a Levodopa, ou L-Dopa. 

Esse medicamento se converte em dopamina no cérebro, auxiliando na redução dos sintomas pela compensação da falta desse neurotransmissor. 

Já para casos específicos, o tratamento neurocirúrgico, como a estimulação cerebral profunda, é indicado para reduzir a rigidez e os tremores, sendo a opção cirúrgica definida pelo médico e o paciente.

Acesse o site do DrApp e encontre os neurologistas e médicos das mais diversas especialidades mais próximos de você. É fácil e rápido!

Conclusão

O Parkinson, doença neurodegenerativa progressiva, causa diversos desafios para os pacientes, seus familiares e profissionais de saúde.

Devido à ausência de uma cura, os avanços no tratamento medicamentoso e cirúrgico oferecem esperança e meios para gerenciar os sintomas. 

Por isso, o diagnóstico precoce, acompanhamento médico regular e adesão ao tratamento são vitais para controlar os sintomas e garantir a melhor qualidade de vida possível para os pacientes.

Para conferir outros conteúdos e aprender mais sobre a sua saúde, visite o blog completo do DrApp! 

Compartilhando informação visando a prevenção da saúde integral.

Posts Recomendados

Deixe um comentário

My New Stories

Ginecologia e Obstetrícia: entenda a importância de cuidar da saúde da mulher
Exames de sangue de rotina feminino: guia completo para a saúde da mulher
plano de saúde
agendamento de consulta online
Atendimento médico
relação entre médicos e pacientes
Vantagens para sua clínica
como definir valor de consulta
fidelizar pacientes
médico endocrinologista
Emagrecer com saúde
Síndrome Metabólica
problemas do sedentarismo
aplicativo médico
ferramentas de gestão de clínicas
agendamento de consulta online
Prontuário eletrônico
marketing médico
como atrair e fidelizar mais pacientes
organização para agenda de pacientes
montar um consultório médico
Gestão financeira para clínica e consultório médico
Cirurgia do Aparelho Digestivo
tipos de psicoterapia
Ecocardiograma
Endocrinologia e metabologia
Cirurgia da Mão
homeopatia e acupuntura
urologista
hepatites virais
nutrólogo e nutricionista
Otorrinolaringologista
gripe e resfriado
quando procurar um mastologista
procurar médico especialista
quando marcar pediatra
O que o dermatologista faz
Quando procurar um cardiologista
O que é angiologia
consulta com psiquiatra
o que é neurocirurgia
Ginecologia e Obstetrícia
procurar médico ginecologista
O que oftalmologista faz