No Brasil, assim como em muitos outros países, estamos em meio a um processo de atualizações e entrada de tecnologias na rotina dos consultórios, clínicas, médicos e pacientes. Nada mais justo, afinal a tecnologia está cada vez mais acessível e presente para diversas funções.
O prontuário eletrônico, ou Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), é uma das ferramentas já disponíveis para que os profissionais de saúde e também os pacientes tenham maior conhecimento sobre o trabalho, fazendo o compartilhamento correto de informações e até mesmo agilizando questões de histórico, medicação, etc.
Neste artigo, vamos indicar alguns motivos para adotar o prontuário digital e também o que deve ser considerado no momento de fazer essa escolha. Se, por acaso, você já escolheu essa tecnologia mas ainda não se adaptou, também apontamos como conciliar prontuário, agenda e rotina do médico. Veja tudo isso nos próximos tópicos.
Como funciona o prontuário eletrônico?
O prontuário eletrônico é elaborado dentro de uma plataforma digital, podendo ter conexão com a nuvem ou não. Da mesma forma como no prontuário de pacientes tradicional, é aberto um documento em que o médico vai registrar todas informações essenciais para o atendimento, queixas, hipóteses, diagnóstico, tratamento e retorno.
Seu formato eletrônico deve ser alimentado por um computador ou tablet, permitindo que tudo seja salvo e compartilhado na base da clínica ou hospital. O Conselho Federal de Medicina (CFM) implementou a regulamentação do Prontuário Eletrônico em 2002, na resolução 1638.
O Conselho reconhece que o prontuário é essencial como um documento único para registro de informações e fatos, de caráter legal, sigiloso e científico, que ainda possibilita a comunicação da equipe multidisciplinar de atendimento e assistência.
Por que utilizar?
O prontuário eletrônico traz bons benefícios para o profissional de saúde. São eles:
• Maior facilidade em encontrar, criar e armazenar prontuários médicos;
• Menor tempo de consulta;
• Maior segurança sobre informações de pacientes;
• Acesso remoto e simultâneo por diversos profissionais;
• Atualização simples e salvas automaticamente (utilizando nuvem remota);
• Legibilidade das informações;
• Geração de relatórios;
• Base de dados confiável para pesquisas e análises.
Conciliando prontuário e gestão de agenda
O prontuário eletrônico é uma das ferramentas digitais que estão disponíveis para uma clínica. Outra opção muito popular é a agenda digital, que tem atualizações mais rápidas, emite alertas e lembretes, e pode até ser disponibilizada em sites para que os próprios pacientes façam seus agendamentos.
É interessante procurar soluções oferecidas pela mesma empresa, ou então acompanhar as duas plataformas paralelamente com muita atenção. Uma forma de conciliar prontuário e agenda digitais é apontando o caminho (link ou anexo) do registro de cada paciente já no horário marcado para ele. Pode ser o caso também de o médico ou a secretária já puxar, no dia anterior, a agenda de cada data e organizar uma lista de prontuários eletrônicos necessários, o que funciona bem para retornos.
Como escolher um prontuário eletrônico?
Esse é um ponto que deve ser bem analisado pela administração da clínica. É importante escolher um bom software, considerando custo-benefício, suporte, disponibilidade em diferentes telas, interface e acesso simples, entre outros fatores que estão ligados a usabilidade, entendimento e eficácia do prontuário eletrônico.
Consulte também os desenvolvedores das plataformas para saber sobre possíveis integrações com agendas, com o site e com a viabilidade de atender diferentes endereços de clínicas.
Faça as demonstrações gratuitas e pesquise bem antes de decidir qual prontuário eletrônico contratar. Aproveite e veja também as vantagens de utilizar o agendamento de consultas online.
Compartilhando informação visando a prevenção da saúde integral.