Devido à genética, às alergias e também pela (má) qualidade do ar, as doenças respiratórias estão cada vez mais frequentes, desde crianças até idosos. Em períodos críticos, como é o inverno no centro, sudeste e sul brasileiro, os quadros pontuais e crônicos se agravam e podem derrubar a imunidade dos pacientes.
Preparamos este artigo para apresentar e esclarecer os diferenciais entre diversos quadros respiratórios, desde a rinite até a asma. Nos próximos tópicos, descrevemos brevemente o que cada doença afeta, seus principais sintomas, efeitos colaterais e também opções de tratamento. Confira.
Rinite
A rinite é um quadro de irritação e inflamação das mucosas do nariz, ocorrendo como reação alérgica e também de forma crônica, por toda a vida. A exposição a poluentes, fumaça, perfumes, pólen, ácaros e pêlos de animais é gatilho para desencadear a doença. Tanto a rinite alérgica como a rinite crônica se manifestam com obstrução nasal, coriza, coceira no nariz, inchaço na região e espirros. A frequência dos espirros ainda pode provocar dor de cabeça e mal estar no geral. O tratamento inclui o uso de sprays e medicamentos próprios para diminuir a inflamação e o desconforto.
Sinusite
É a inflamação da mucosa nos seios da face, cavidades por trás do nariz, testa e bochechas, caracterizada pelo acúmulo de secreção nestes pontos. A sinusite também se apresenta de forma crônica e como reação alérgica, sendo causada ainda pela instalação de germes e bactérias que fazem a produção do catarro. Provoca dor no rosto e dor de cabeça, além da obstrução nasal. O tratamento, nos casos mais críticos, pode incluir o uso de antibióticos.
Bronquite
Já dentro do pulmão, existem estruturas em tubo conhecidas por brônquios, responsáveis por levar o ar e também eliminar o muco do órgão. A bronquite é a inflamação dos brônquios. Na forma aguda, é provocada por infecções virais, já a bronquite crônica é a resistente e recorrente (podendo ser, na verdade, DPOC). O tabagismo e a exposição a poluentes agravam este quadro. Os sintomas mais comuns são tosse constante e com escarro, respiração sibilante e falta de ar.
Asma
De forma similar, a asma é a inflamação dos bronquíolos, recorrente pelo formato crônico. Os bronquíolos são ainda mais sensíveis, de menor calibre, de forma que a asma se manifesta com dor e desconforto no peito, tosse, produção de catarro e dificuldade de respirar. Por esse último fator, é comum o tratamento com as bombinhas de oxigênio.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
A DPOC, já citada acima, é caracterizada pela diminuição do calibre das vias aéreas e respiratórias e pela destruição do tecido pulmonar. Os sintomas da DPOC são aqueles já citados aqui, muito similar principalmente a bronquite, incluindo tosse constante e falta de ar. Em 2008, segundo a pesquisa DATASUS, 5 a 10% da população apresentava a doença – sendo ainda um caso de sub diagnósticos.
Com o acompanhamento médico correto e a adoção dos tratamentos recomendados, essas doenças respiratórias não prejudicam a qualidade de vida dos pacientes. Confira também como é feito o acompanhamento de doenças crônicas.
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